Quando ‘Six-Guns: Gang Showdown’ foi revelado pela primeira vez, parecia incrível. A Gameloft prometeu uma experiência como o game da Rockstar, ‘Red Dead Redemption’. Assim, o game seria completo com um mundo aberto para explorar, tiroteios malucos e valores de produção de alto nível. De certa forma, a Gameloft cumpre essa promessa, mas ”Six-Guns: Gang Showdown” também erra o alvo em muitos lugares.
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O jogo é uma ação-aventura ambientada em vários territórios do Velho Oeste. Você controla um misterioso pistoleiro que vaga pelo deserto visualmente deslumbrante, resgatando inocentes e vencendo monstros simplesmente porque parece não ter nada melhor para fazer. Sério, parece que não tem nada melhor para se ocupar. Assim, não há profundidade na história.
O maior problema com ‘Six-Guns: Gang Showdown’ é sua história – ou seja, não existe uma. De forma alguma. Não há literalmente nenhuma introdução a Buck Crossshaw ( Observação: eu não tinha ideia de que ele tinha um nome até ver a página do jogo na App Store). A Gameloft promete uma história épica sobre um homem bom que se torna um fora da lei, tem que fingir sua própria morte e depois lutar contra um mal antigo que está aterrorizando o campo. Não recebemos nada disso. Nada. Nada. Absolutamente Nada.
Isso prova ser muito mais problemático do que você poderia esperar. As missões sofrem muito com a falta de história. Não há progressão narrativa, e é totalmente bizarro passar de, digamos, tratar um homem que sofreu uma mordida de cascavel para limpar um forte abandonado de bruxas e “Nightwalkers” ( que parecem um cruzamento entre zumbis e vampiros ).
Missões repetitivas
Também não demora muito para as missões ficarem repetitivas. Abrir o mapa do jogo revela diferentes missões espalhadas pela zona rural local, que você pode selecionar e depois viajar rapidamente ( embora não possa viajar rapidamente para outros pontos no mapa ). Eles também nunca são muito empolgantes: não há acúmulo, nem emoção, e eles não são tão desafiadores, desde que você continue comprando novos equipamentos. Existem apenas alguns tipos diferentes de missões – principalmente variações de corridas de cavalos, tiroteios gerais e rastreamentos de masmorras – e elas começam a envelhecer rapidamente. Cada missão é quase igual a qualquer outra de seu tipo, embora a dificuldade aumente à medida que o jogo avança, graças aos equipamentos e montarias aprimorados de seus inimigos.
Conteúdo freemium
Para acompanhar as atualizações de seus oponentes, você precisará continuar comprando coisas novas por meio do conteúdo “freemium” desanimador. Você ganha ouro e experiência no jogo ao completar as várias missões, mas você precisa gastar constantemente o primeiro para sobreviver contra seus oponentes em constante aprimoramento. Suas armas não causam muito dano por muito tempo ( embora a IA inimiga permaneça bem estúpida o tempo todo ), a velocidade do seu cavalo atual não será suficiente para continuar vencendo corridas, e sua mochila inicial não aguentará tudo isso. Você precisará gastar dinheiro constantemente se quiser manter sua vantagem, e essas atualizações queimarão suas reservas de caixa mais rápido do que você imagina. Além disso, você receberá constantemente avisos para comprar coisas como recargas rápidas de munição e poções de saúde e elas não desaparecem por algum tempo.
A mecânica do jogo decepciona
O que é surpreendentemente decepcionante em ‘Six-Guns: Gang Showdown’, porém, é o fato de que seus valores de produção e mecânica nem sempre estão à altura. Isso é um pouco surpreendente, já que estamos falando de um título da Gameloft aqui. Embora os gráficos pareçam ótimos, especialmente no iPad, o pop-up de textura é uma ocorrência bem regular que tira a experiência geral.
Enquanto isso, os controles nem sempre funcionam como deveriam ( mesmo que sua colocação e facilidade de uso atendam às expectativas usuais da Gameloft ): houve algumas vezes em que Buck parou de se mover sem motivo aparente no meio do uma corrida de cavalos e não respondia aos comandos até que o evento fosse reiniciado.
Conclusão
‘Six-Guns: Gang Showdown’ consegue arrancar a mediocridade das garras da grandeza. Não é de forma alguma um título terrível, mas é notavelmente superficial, não polido e repetitivo. Isso é de partir o coração, honestamente, porque ninguém deveria ter que usar essa última frase ao descrever um jogo sobre cowboys lutando contra vampiros.
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