Recentemente, desenvolvedores de grande nome, como a EA, lançaram a segunda parte da franquia de jogos clássicos UFC EA Sports para dispositivos móveis. Assim, o jogo recebeu críticas médias e mistas do público nas lojas Google Play e iOS App. Neste artigo, vamos analisar o novo ‘UFC Mobile 2’ e ver se vale a pena ser o sucessor do primeiro jogo.
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Baseado na competição esportiva com o mesmo nome, o UFC é uma série de luta que permite aos jogadores utilizar seus lutadores de MMA favoritos no jogo. Com licenciamento completo e oficial, a EA conseguiu criar uma experiência imersiva para os fãs do esporte e lançou a edição móvel pela primeira vez em abril de 2015. Avanço de pouco menos de 7 anos até hoje, onde a EA lançou o ‘UFC Mobile 2’ para dispositivos móveis para substituir a edição inicial.
A jogabilidade foi reduzida a muita simplificação
Começando com a revisão do ‘UFC Mobile 2’, infelizmente, o jogo foi bem simplificado desde o lançamento inicial, com a EA voltando ao básico. Os controles são minimizados para apenas toques e furtos, e o jogador tem muito menos controle sobre seus lutadores.
Por causa disso, cada partida é rápida, e é difícil realmente curtir o esporte – algo no qual o UFC deveria se especializar. O sistema de resistência funciona bem, mas não cobre as principais falhas em outras partes da jogabilidade. Há uma falta de estratégia no jogo, como se o objetivo nunca fosse torná-lo um desafio.
Além disso, a EA parece se voltar para um tema quase arcade para partes da jogabilidade. Existem coisas como habilidades especiais, ações mágicas e efeitos animados que realmente não funcionam neste contexto. Assim, o ‘UFC Mobile 2’ não consegue criar uma experiência de MMA decente o suficiente. O ‘UFC Mobile 1’ já tinha um saldo decente, mas foi retirado das lojas de aplicativos.
Um caminho restritivo que leva a um sucesso insatisfatório
Os menus e o objetivo do jogo foram completamente reformulados e, infelizmente, não para melhor. Não há dinamismo no jogo, e parece que o jogo praticamente se joga sozinho. Em primeiro lugar, o tutorial imediato é dolorosamente longo e, na verdade, um pouco irritante também.
Os jogadores precisam tocar onde o jogo diz para tocar na tentativa de “mostrar o que está em oferta”. A realidade é que há pouco a fazer, e os menus contínuos pelos quais os recém-chegados são puxados são todos sem sentido.
A EA introduziu vários itens genéricos que servem ao mesmo propósito, apenas de maneiras diferentes. Por exemplo, algo tão simples como melhorar um lutador requer ouro, itens de treinamento de diferentes níveis, talvez até itens de classificação de diferentes raridades.
Depois de tudo isso, você perceberá que não foi suficiente apenas melhorar o lutador, ainda há habilidades passivas, sinergia, estrelas, classificações gerais e ainda mais habilidades. Tudo parece desnecessário e funciona como mais uma barreira que impede os jogadores de usarem seus lutadores favoritos. Mesmo assim, a jogabilidade é muito simplista, e usar os lutadores não é tão agradável.
A principal maneira de acessar a jogabilidade é através dos eventos, que, novamente, não são nem um pouco recompensadores. Os jogadores seguem através de nós, jogando lutas contra oponentes cada vez mais difíceis. Não há controle sobre quem você luta, quão difícil é o jogo ou mesmo com quem você luta. A progressão pode ser alcançada com atualizações constantes, até o ponto em que o jogo se torna um ciclo sem fim. Atualize, jogue, reivindique e repita.
Os gráficos e o desempenho do ‘UFC Mobile 2’ se adequam à tecnologia moderna
Muitos vão dizer que os gráficos do primeiro jogo ‘UFC Mobile’ não se encaixavam nos enormes avanços que outros jogos tinham visto. O ‘UFC Mobile 2’ mostra imediatamente uma melhora neste setor. As cores são mais animadas e o jogo parece muito melhor no geral.
Parece que a EA conseguiu pelo menos aumentar o nível da série móvel do UFC para se adequar à sua concorrência. Em uma nota lateral, vale a pena ter em mente que o jogo como um todo não visa o realismo, razão pela qual os gráficos são um pouco simplistas.
Em suma, é uma grande melhoria em relação ao último jogo em termos de gráficos e desempenho, embora isso fosse esperado. A indústria de jogos para celular progrediu muito nos últimos anos, e não faria sentido a EA se contentar com uma estética inferior à concorrência. No entanto, embora esses aspectos técnicos do jogo tenham sido atualizados, os outros setores não estão no nível que deveriam estar.
As compras no aplicativo assumiram um título promissor
Aos olhos de nós, jogadores móveis, a série ‘UFC Mobile’ oficialmente deu uma guinada à esquerda. Com um pouco de dinheiro real, os usuários podem comprar tudo e qualquer coisa, basta gastar o suficiente. Tornou-se um daqueles jogos em que há apenas duas opções, uma sendo a longa rotina e a outra o atalho do “paywall”. Por causa disso, o sucesso realmente não tem nenhum significado. Não é um símbolo de habilidade, mas sim um símbolo de quanto tempo de jogo é gasto.
Atualizar um lutador para o nível máximo não parece uma conquista, ainda haveria alguém por aí que pagou pelo seu caminho. Além disso, atualizar lutadores e obter acesso aos melhores é incrivelmente demorado quando puramente gratuito.
Conclusão
‘UFC Mobile 2’ parece um desastre – não para os criadores, mas para a maioria da comunidade de jogos para dispositivos móveis. Os gráficos e o desempenho evidentemente avançaram, mas isso não é suficiente para encobrir a bagunça que o envolve.
O ‘UFC Mobile 1’ já foi removido das lojas de aplicativos. Aqueles que ainda tiverem o jogo baixado não poderão jogar após o dia 31 de janeiro. Então, sim, você e eu estamos presos ao ‘UFC Mobile 2’ por enquanto como o único título de MMA licenciado no celular.
Em vez da jogabilidade estratégica e imersiva esperada de um lançamento do UFC, temos um jogo de toque com tema de arcade. Embora pareça que os menus deveriam ser o foco principal, até eles parecem sem sabor e repetitivos. No geral, o jogo está mostrando sinais de decepção, embora seja interessante ver o que acontece no futuro.
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